Serviços

Nossa empresa presta serviços de dedetização, limpeza de ar condicionado, limpeza de reservatórios de água e comércio de produtos saneantes (inseticidas).

Trabalhamos com produtos profissionais e registrados no ministério da saúde.

Nossa equipe é treinada e qualificada para executar os serviços com qualidade e segurança.


Dedetização 

Prestamos serviços de dedetização contra diversos tipos de pragas urbanas.

Descupinização:

Os cupins são insetos conhecidos por nós pelo hábito de se alimentarem preferencialmente de celulose, atacando por esta razão papéis, livros, estruturas de madeira, ou qualquer outro material derivado deste composto (polímero).

Os cupins existem na Terra há muito mais tempo que o próprio homem, sendo que restos fossilizados deste insetos já foram encontrados em formações geológicas datadas de 55 milhões de anos. Durante todo este período, os cupins têm desempenhado um papel fundamental no meio ambiente, na decomposição de matéria orgânico ao solo, contribuindo para a incorporação de nutrientes e fertilidade do solo.

No entanto, desde que o homem começou a construir habitações ou estruturas de madeira, é que se conhecem os danos causados por este inseto. A própria denominação cupim é mais antiga que o Brasil, tendo sua origem na língua Tupi e significando montículo, em referência ao formato do ninho de uma determinada espécie de cupim encontrado no interior do Brasil.

É interessante frisar, porém, que existem muitas espécies de cupins e sua fonte de alimento pode variar bastante - existem cupins que comem raízes de plantas ou fungos, por exemplo. Desta maneira, é importante saber identificar a espécie a ser controlada, diferenciando cupins que não causam prejuízos ao homem (úteis na manutenção da cadeia alimentar na natureza) dos cupins que causam danos ao patrimônio privado, histórico ou cultural do homem. As espécies de cupins presentes no meio urbano e que devem ser controladas são os cupins subterrâneos, cupins arbóreos e os cupins de madeira seca.


CUPINS SUBTERRÂNEOS

Os cupins subterrâneos são assim denominados por construírem seus ninhos no solo. De fato, estes cupins também podem construir seus ninhos em vão estruturais, como: caixões perdidos em edifícios, vãos entre lajes, paredes duplas, ou qualquer outro espaço confinado que exista em uma estrutura, seja ela uma residência, indústria ou comércio.                                                                                          Esta é uma característica que o diferencia dos cupins de madeira seca, cujos ninhos estão confinados à madeira infestada. Na figura abaixo, o sinal típico de ataque dos cupins subterrâneos são os caminhos que eles fazem sobre a alvenaria ou outro material. Feitos de terra, fezes e saliva, estes cupins constroem verdadeiros túneis que os protegem de predadores, perda de água, e outros contratempos. Outra diferença é que os operários destes podem transitar em outros meios que não a madeira, em busca de alimento. Os cupins subterrâneos, podendo sair da colônia em busca de alimentos, não têm este problema, dada a fartura de elementos a base de celulose que se encontra na natureza ou nas proximidades do próprio ninho.

Classificação

• Família: Rhinotermitidae

• Gênero: Coptotermes

• Espécie: Coptotermes havilandi (Holmgren, 1911)


As principais estratégias de controle de cupins serão apresentadas a seguir. É interessante frisar, neste momento, que os dados apresentados a seguir visam orientar o consumidor para que possa estar ciente do problema que está enfrentando.

O uso de alguns produtos para o controle de cupins é restrito a entidades especializadas e, mesmo produtos de venda livre devem ser manipulados com segurança por profissionais que conheçam o seu ofício. Recomendamos que, após compreendido o tipo de tratamento que será necessário fazer, seja solicitado um orçamento para controle de uma empresa especializada no controle de pragas urbanas.

O ponto mais importante na contratação de uma empresa profissional é a certeza de estarem utilizando as ferramentas corretas para fazer o controle, com toda a segurança para os moradores ou freqüentadores da estrutura tratada e os termos de garantia de controle.

Como vimos anteriormente, cupins subterrâneos necessitam de umidade para sobreviver e por causa disto colônias são geralmente encontradas no solo. Os operários deixam a colônia em busca de alimentos retornando à colônia para alimentar outras castas (soldados, reprodutores alados, rei e rainha) e em busca de umidade. A necessidade de umidade é uma característica que pode, assim, ser utilizada para ajudar no controle destes insetos.

Por outro lado, locais onde pisos de madeira ou outras estruturas de madeira encontram-se em contato constante com o solo úmido, provêem fácil acesso entre o local da colônia e a fonte de alimento. Alterações mecânicas, incluindo eliminação de pontos de contato da madeira com o solo, substituição de madeira ou objetos atacados, remoção de restos de celulose e redução do excesso de umidade na estrutura podem também ajudar no controle de infestações de cupins.

Quatro estratégias básicas devem ser consideradas para se controlar cupins subterrâneos:

• Alteração mecânica

• Tratamento de Solo

• Tratamento da Madeira

• Uso de Iscas

ALTERAÇÃO MECÂNICA

Chamamos de alterações mecânicas qualquer medida que faça com que a estrutura fique menos susceptível ao ataque de cupins. Estas medidas podem incluir:

- Alterações estruturais feitas com o objetivo de se evitar o acesso de cupins ao alimento ou à umidade. Neste caso, assumimos que a estrutura já esteja construída, não restando outra alternativa senão corrigir situações que levem à proliferação da população de cupins, como corrigir pontos de umidade, vãos estruturais, etc.

- Instalação de barreiras mecânicas (como chapas metálicas), para impedir a entrada de cupins.

- Remoção de entulhos de celulose ou excesso de umidade do ambiente, corrigindo-se canos com problemas de vazamento, paredes com problema de impermeabilização, pontos de drenagem no terreno, etc.

- Criação de mecanismos que facilitem a inspeção de áreas críticas ou vulneráveis da estrutura. Como por exemplo, portas de acesso a caixões perdidos em edifícios, porões ou telhados de casas.

TRATAMENTO DE SOLO

No caso de cupins subterrâneos, a colônia encontra-se fora do local de ataque. Desta maneira o tratamento da peça atacada não é suficiente para controlar a infestação, pois os cupins simplesmente podem passar a atacar outro local ainda não tratado.

Desta maneira, duas alternativas podem ser adotadas: o uso de uma barreira química ao redor da estrutura e o uso de iscas colocadas no solo.

A barreira química nada mais é do que o tratamento do solo imediatamente adjacente à estrutura com o objetivo de evitar com que o cupim encontre frestas de acesso à mesma, havendo necessidade de ser tratar tanto o solo abaixo da estrutura (interior) quanto ao solo ao seu redor (exterior), próximos à fundação da estrutura.

As intervenções necessárias para se fazer este tratamento em estruturas envolvem um trabalho intensivo, apresentando muitas vezes necessidade de se furarem pisos e paredes. Desta maneira, as melhores oportunidades para se tratar cupins aparecem durante as reformas de imóveis, quando têm-se maior liberdade para realizarem-se as intervenções necessárias. Outra oportunidade a ser considerada é tratar o solo antes do imóvel ser construído, prevenindo-se assim futuros ataques.

Na figura abaixo, a seta branca acima mostra onde são feitos os furos para o tratamento do solo, para o controle de cupins subterrâneos, de maneira a formar uma barreira química contra a entrada destes insetos. Em cinza é mostrado o piso e em marrom, a parede da estrutura:


Aplicações no Exterior da Estrutura

Quando o acesso ao solo é fácil, pode se fazer uma trincheira para o tratamento do exterior da estrutura. Este método envolve cavar uma trincheira ao longo do perímetro externo da fundação e então colocar a solução com o cupinicida na dose 5 litros por metro linear para cada 30 centímetros de profundidade da sapata. O solo é recolocado na trincheira a medida que é colocado o cupinicida, de modo a ser igualmente tratado. A trincheira deve ser cavada em um ângulo tal que forme uma cunha contra a fundação. Desta maneira, a solução cupinicida tenderá a se depositar próximo à estrutura e não longe dela. A largura da trincheira deve ser de cerca de 15 centímetros enquanto que a profundidade irá depender da profundidade da sapata. Uma trincheira deve ser cavada tão profundamente o possível para atingir o topo da sapata. Em alguns casos, pode ser interessante que a trincheira seja preenchida com um pouco mais de terra tratada de maneira a evitar que aja acúmulo de água próximo ao perímetro externo da estrutura.

Na figura abaixo, o exemplo de uma trincheira feita com o objetivo de se formar uma barreira química ao redor da estrutura:


O uso de trincheiras é limitado a sapatas com uma profundidade de no máximo 45 centímetros. Sapatas mais profundas exigem que se injete o produto no solo para que ele possa penetrar em todo o perfil a ser tratado. Esta técnica envolve a colocação do produto, sob pressão, através da superfície do solo, com um equipamento injetor direcionado ao topo da sapata. Sempre quando possível, a trincheira deve ser usado em conjunto com a injeção de solo. A trincheira ajuda a prevenir que a calda aplicada saia da área tratada. O injetor deve ser inserido cerca de 15 centímetros de distância da estrutura, formando um pequeno ângulo com o solo de modo a se aproximar da sapata. Este procedimento, assim como no ângulo da trincheira, ajuda para que o produto se mantenha próximo à estrutura da casa. O injetor deve ser inserido a intervalos regulares de 30 centímetros no solo e a solução cupinicida deve ser aplicada a razão de 5 litros por metro linear para cada 30 centímetros de profundidade. Como no método da trincheira, o solo retirado do local deve ser tratado com a solução cupinicida quando é colocado de volta.

Aplicações no Interior da Estrutura

Para se atingir o outro lado da fundação, é necessário tratar o solo abaixo da estrutura, injetando-se o produto através do piso de cimento, no interior da estrutura. O tratamento de solo no interior da estrutura só é possível com o estabelecimento de furos verticais através do cimento próximo às paredes estruturais.

O tratamento apropriado de estruturas de cimento envolvem a aplicação da solução cupinicida em áreas onde os cupins podem entrar na estrutura através do cimento, através de juntas de expansão, falhas no cimento e aberturas através de encanamentos de água ou elétricos.

Nestes casos, a solução cupinicida é também aplicada na dose de 5 litros de calda por metro linear de perímetro, para cada 30 centímetros de profundidade da sapata. As perfurações são usualmente feitas de 30 a 45 centímetros de distância uma das outras, dependendo do tipo de solo e grau de compactação e a cerca de 7 centímetros das paredes estruturais.

O tratamento do interior de construções com estrutura de cimento envolve riscos específicos por causa da presença de encanamentos que podem atravessar o piso, tanto de gás, quanto de água ou até mesmo tubulações elétricas. Estas tubulações podem ser danificadas por ocasião da perfuração do piso para a aplicação do produto.

Por causa dos riscos inerentes ao tratamento, como mencionamos acima, o controle de cupins subterrâneos requer obrigatoriamente a contratação de uma empresa especializada para a realização do serviço. Não obstante, todos os cupinicidas registrados para este fim são de uso profissional, podendo apenas serem manipulados por empresas especializadas.

A necessidade de furos em toda a estrutura é um trabalho intensivo e muitas vezes de difícil orçamentação o que faz com que, muitas vezes, a empresa responsável não o considere como parte do tratamento de cupins subterrâneos. Este procedimento pode levar a um tratamento incompleto e posterior reincidência do ataque de cupins naquela estrutura. Assegurar-se que a empresa fará um tratamento correto da estrutura é imprescindível para o efetivo controle deste cupim, assim como selecionar uma empresa devidamente capacitada para a realização deste serviço.

TRATAMENTO DA MADEIRA

O tratamento das madeiras infestadas, conforme mencionamos acima, é apenas de carácter paliativo quando se trata de cupins subterrâneos. No entanto, quando a infestação é aparente e deseja-se eliminar os cupins que circulam pelas madeiras, o tratamento através da injeção de produtos, conforme mencionamos para cupins de madeira seca, pode ser utilizado. No entanto, deve-se ter em mente que o tratamento da madeira já colocada na estrutura é sempre limitado, deixando-se sempre pontos sem tratamento que poderão ser infestados pelo cupim posteriormente.

No caso de cupins subterrâneos, o uso de madeiras já tratadas durante a construção ou reforma de uma determinada estrutura, seja ela para fins residenciais ou comerciais, deve ser priorizado como uma estratégia de prevenção dos ataques futuros. Isto não impedirá o cupim de entrar na estrutura, como já vimos. Mas com certeza diminuirá os danos que ele possa causar, evitando com que consuma a madeira tratada.

O estabelecimento de uma barreira contínua ao redor da estrutura definitivamente impede a entrada destes cupins por um certo período de tempo.

USO DE ISCAS

O uso de iscas para cupins subterrâneos é comum nos Estados Unidos, onde foram lançadas há mais de 3 anos. No Brasil ainda não existem iscas registradas para o controle de cupins. Por este sistema, os cupins operários se alimentam em um material celulósico que contém o ingrediente ativo tóxico e, sem perceberem, distribuem o produto por toda a colônia ao alimentarem outros indivíduos.


CUPINS ARBÓREOS

Os cupins genericamente chamados de arborícolas mais comumente encontrados no Brasil são da espécie Nasutitermes e tem distribuição mundial, sendo um dos mais ricos em espécies. Normalmente ocorrem em áreas próximas a matas, cerrados e caatingas e dependendo da espécie constroem também ninhos epígeos (no nível do solo).

Dentro de estruturas, estes cupins atingem vigas internas dos telhados e sótãos. Seus caminhos podem ser vistos pelas paredes e são semelhantes àqueles feitos pelos cupins subterrâneos.

O controle destes cupins compreende a identificação do local onde os ninhos se encontram e a sua retirada. Muitas vezes os ninhos não estão na residência, podendo se encontrar em alguma árvore na região adjacente à estrutura. Uma barreira química, à semelhança do tratamento dos cupins subterrâneos também pode ser feita, principalmente nos casos em que o comportamento destes cupins é semelhante ao do cupim subterrâneo.


CUPINS

Os cupins são insetos sociais pertencentes à Ordem Isoptera, palavra que deriva do grego isos, que significa igual e ptera, que significa asas, ou seja os cupins pertencem à classe de insetos de asas semelhantes.

• Reino: Animal

• Filo: Artropoda

• Classe: Insecta

• Ordem: Isoptera

VIDA SOCIAL

Cupins são insetos sociais, ou seja, como as abelhas, formigas e vespas, formam uma colônia. Esta colônia de indivíduos é caracterizada pela especialização de funções, existindo indivíduos responsáveis por tarefas específicas tais como: buscar alimento, reprodução, botar ovos, defender o ninho, dentre outras. A especialização faz os indivíduos de uma colônia possuírem diferentes formas (morfologia diferenciada, polimorfismo), devidamente adaptadas à função que irão desempenhar. Desta maneira, um indivíduo especializado desempenha apenas um tipo de tarefa, fazendo com que exista uma completa interdependência entre os indivíduos de diferentes funções para a sobrevivência da colônia.

Existem basicamente três tipos de funções ou castas de indivíduos em uma colônia:

• Operários

• Soldados

• Reprodutores alados

Quatro estratégias básicas devem ser consideradas para se controlar cupins subterrâneos:

• Alteração mecânica

• Tratamento de Solo

• Tratamento da Madeira

• Uso de Iscas

CUPINS DE MADEIRA SECA

Os cupins de madeira seca são cupins que vivem em madeira com relativamente baixo teor de umidade. Eles não necessitam, assim, contato com o solo ou com outra fonte de umidade. A própria madeira e o ambiente em que vivem provêem a umidade que necessitam para sobreviver. Por viverem dentro da madeira seca, eles são frequentemente transportados de um local a outro em móveis infestados, caixas ou containers de madeira, estrados de madeira, molduras de quadros, etc.

Classificação

• Ordem: Isoptera

• Família: Kalotermitidae

• Gênero: Cryptotermes

• Espécie: Cryptotermes brevis (Walker, 1853)


O Cryptotermes brevis, chamado popularmente de cupim de madeira seca, é um cupim que encontra-se normalmente restrito à peça atacada, não tendo capacidade de passar de uma madeira infestada para outra a não ser que efetivamente exista um ponto de contato entre ambas as madeiras. Neste caso, a colônia pode se estender e infestar todo o madeirame em contato.

O tamanho da colônia é proporcional ao tamanho da peça atacada, uma vez que encontra-se restrito a ela. Por este motivo, os cupins de madeira seca normalmente apresentam colônias pequenas, com cerca de 300 indivíduos a alguns milhares. Uma colônia de cupim de madeira seca pode chegar a ter 3000 indivíduos após 15 anos.

O pequeno tamanho da colônia é, entretanto, compensado pelo grande número de colônias que podem ser encontradas em uma determinada estrutura, podendo haver centenas de colônias convivendo no mesmo ambiente. Por estarem protegidos de predadores durante a revoada (que podem ocorrer dentro da própria estrutura), não dependerem de contato com o solo e sobreviverem em madeiras com pouca umidade, muitos alados podem sobreviver por ocasião da revoada e formar novas colônias.

O seu ataque encontra-se em expansão no Brasil, onde acredita-se tenha sido introduzido através de importação de estruturas de madeira infestadas. Provavelmente originado da Jamaica, este cupim vêm espalhando-se, através de navios, para o resto do mundo.

O Cryptotermes brevis é típico de construções humanas, ou seja, dificilmente são encontrados em árvores ou mesmo em madeiras abandonadas no exterior de construções humanas. De fato, até agora, nunca foram encontrados nos locais e ambientes citados acima, caracterizando um comportamento estritamente antropófilo.

Estes cupins são sensíveis à umidade e, portanto, à perda de água. Esta sensibilidade é tamanha que suas fezes são formadas por pelotas fecais secas, comprimidas durante o processo de excreção, a fim de não perder água no processo de eliminação de impurezas orgânicas. Estas fezes ficam armazenadas por um tempo em uma câmara no ninho e podem ser usadas para fechar canais que eventualmente não estejam mais sendo utilizados ou para fins de defesa.

Periodicamente, por causa do acúmulo de fezes, os cupins as eliminam sob a forma de uma chuva típica. As fezes se acumulam, assim, logo abaixo do orifício de eliminação, ao longo da peça atacada. Este é o mais típico sinal de infestação por cupins de madeira seca. Após a eliminação das fezes, o orifício formado (de formato circular com diâmetro de cerca de 1-2 mm) é então novamente fechado.

As fezes apresentam um formato de pequenos grânulos (0,5 mm de comprimento) , ovalados e, quando observados com lupa, é possível observar 6 reentrâncias causadas pela impressão dos músculos retais nas paredes das fezes.

Os orifícios de eliminação são posteriormente fechados com uma membrana fina de material lenhoso, que é periodicamente aberta para novas eliminações. Assim eles não perdem água ou tampouco permitem a passagem de invasores.

O soldado deste cupim apresenta uma cabeça dura e volumosa (do tipo fragmótica cilindróide e truncada na frente), de cor castanho avermelhada, escura a quase negra, que contrasta com o colorido esbranquiçado do resto do corpo. A cabeça é utilizada para obstrução dos canais, quando é necessário defender o ninho.

Suas revoadas são geralmente noturnas (início da noite), sendo que, pelo fato de terem poucos indivíduos, são revoadas pequenas e discretas, contendo por vezes algumas dezenas de indivíduos. Os alados saem por orifícios feitos pelas ninfas, que podem ser os mesmos feitos para eliminação das pelotas fecais.

Os casais formados após a revoada instalam-se diretamente na madeira, através de furos de prego, encaixe de peças, frestas, etc. Nas colônias maduras, a rainha é apenas ligeiramente maior que o rei.

A colônia dos cupins de madeira seca não apresentam operários verdadeiros. As ninfas de último estágio desempenham este papel na colônia. No processo de construção do ninho, as ninfas normalmente seguem os veios da madeira, construindo câmaras e galerias conectadas canais de comunicação estreitos, que podem ser fechados no caso de ataque de inimigos ou outras razões. As paredes das galerias e túneis são aveludadas, como revestidas por uma fina camada de poeira. É possível encontrar-se pelotas fecais distribuídos nas galerias e câmaras, até que sejam eliminados. No entanto, nunca encontra-se solo dentro das galerias.

Uma colônia de Cryptotermes brevis cresce lentamente. Para se ter uma idéia, um ninho formado por um casal de cupins, apresenta um ano após o acasalamento, cerca de 3 a 4 ninfas, 1 a 2 ovos e nenhum soldado.

Danos

Por estarem restritos à peça atacada e por terem um comportamento avesso à luz, os cupins de madeira seca apresentam sinais externos de ataque bastante discretos.

No entanto, não se deve subestimar os danos potenciais causados por este cupim, pois quando se percebe efetivamente o dano, o prejuízo já é grande. De fato, em madeiras submetidas a infestações por um tempo prolongado, restará apenas uma fina superfície externa intacta, quebradiça e outras poucas divisórias internas, separando câmaras espaçosas. É assim que muitas vigas de sustentação de telhados de residência ficam quase que totalmente ocas e sucumbem, ocasionando o desabamento do telhado.

Os métodos de controle de cupins de madeira seca basicamente consistem basicamente de:

• Remoção da madeira atacada

• Tratamento da madeira

•  Fumigação 

REMOÇÃO

Como mencionamos anteriormente, os cupins de madeira seca ficam restritos à peça atacada. No entanto, a remoção da madeira infestada elimina uma fonte contínua de novas infestações de cupins, através das revoadas, como já vimos e deve ser a primeira providência a ser tomada, quando possível.

A madeira que será colocada no lugar da anterior deve ser devidamente tratada, a fim de evitar que novas infestações por cupins ocorram. Caso contrário, a substituição da madeira passa a ser apenas uma medida paliativa de controle.

FUMIGAÇÃO

Nos Estados Unidos, este é o método mais comum para o controle de cupins de madeira seca onde o ataque deste inseto encontra-se disseminado de maneira extensiva na estrutura inspecionada. Trata-se da aplicação de um produto na forma de gás que penetra em todos os pontos da madeira, contaminando os cupins ou outros insetos infestantes da estrutura. Neste tipo de aplicação, a casa é coberta por uma lona plástica impermeável ao gás, sendo o mesmo aplicado apenas por profissionais devidamente treinados.

A grande vantagem do uso do gás é a sua dispersão rápida e uniforme em toda a área a ser tratada, penetrando em todos os vãos estruturais que potencialmente podem estar infestados pela praga. A grande desvantagem é que o uso de gás não deixa residual, ou seja, toda a estrutura tratada fica ainda susceptível à novas infestações externas.

No Brasil, o uso de gases para o controle de cupins ainda não é regulamentado, não havendo nenhum produto registrado para este fim. Câmaras com CO2 (gás carbônico) podem ser utilizadas para o controle de cupins de madeira seca em algumas peças específicas.

TRATAMENTO DA MADEIRA

O tratamento direto da madeira infestada é recomendado para infestações mais restritas. Neste caso, a solução cupinicida é injetada diretamente na madeira, através de furos feitos na mesma, procurando-se atingir as galerias colonizadas pelos insetos.

Após a colocação do cupinicida, os furos na madeira devem ser fechados. Para este tratamento, normalmente são utilizadas soluções com solventes orgânicos (querosene por exemplo) em vez de soluções com água, uma vez que a água na madeira pode criar condições para a proliferação de fungos ou, em alguns casos, danificar a madeira, como no caso de compensados.

OUTRAS ALTERNATIVAS

Dentre outras opções de controle, ainda pouco desenvolvidas na prática, encontra-se o tratamento térmico da madeira. Cupins de madeira seca podem morrer se mantivermos as estruturas infestadas expostas ao calor de 66oC por 1h30min ou por quatro horas em uma câmara à 60oC. Da mesma forma, cupins submetidos ao frio podem morrer, como por exemplo, quando peças atacadas são expostas a uma temperatura de 10oC negativos, por quatro dias.



Desinsetização Baratas

As baratas são os insetos mais comuns ao convívio humano, no entanto, das cerca de 4.000 espécies existentes, a sua maioria é silvestre. Apenas menos de 1% busca o convívio com o homem, devido às condições propícias relacionadas à disponibilidade de alimento, abrigo e água. Estas espécies são chamadas de baratas domésticas.

Assim, baratas domésticas são aquelas que vivem dentro de residências (domicílios ou outras estruturas construídas pelo homem), no peridomicílio (ao redor de estruturas) e seus anexos, tais como caixa de gordura, esgoto, bueiros e outros locais úmidos e escuros.

As baratas vivem em qualquer ambiente independente do grupo étnico ou classe social. Embora muitas residências estejam muito bem conservadas, isto não impede que as mesmas venham a sofrer uma infestação a qual será limitada pela falta de alimento e abrigo para estes insetos, taxados como os mais repugnantes dentre os que convivem com o homem.

BIOLOGIA

Baratas são insetos de corpo ovalar e deprimido. Seu tamanho pode variar de alguns milímetros a quase 10 centímetros, tendo em geral coloração parda, marrom ou negra. Existem, no entanto, espécies coloridas.

O formato e o tamanho variam dependendo da espécie, sendo que, genericamente podemos dizer que:

• Machos são menores que as fêmeas.

• Quando diferem pelas asas, os machos tem asas mais desenvolvidas que a fêmea.

• Algumas espécies - machos alados e fêmeas ápteras.

• A cabeça é curta, subtriangular, apresentando olhos compostos grandes e geralmente dois ocelos (olhos simples).

COMPORTAMENTO

Baratas são animais de hábitos noturnos, sendo mais ativas à noite, quando saem do abrigo para alimentação, cópula, oviposição, dispersão, vôo.

O hábito noturno das baratas pode ser explicado através do mecanismo de seleção natural. Durante sua evolução as baratas que se mantinham ativas à noite sobreviviam, ao contrário daquelas que tinham hábitos diurnos. Estes insetos passaram assim a predominar no ambiente, transmitindo a seus descendentes este comportamento chamado de fototropismo negativo, significando que elas procuram sempre a escuridão ao invés da luz.

REPRODUÇÃO

As baratas são insetos hemimetábolos, ou seja, apresentam metamorfose gradual ou parcial (simples) em três estágios: ovo, ninfa e adulto.

Fêmea produz uma capsula protetora dos ovos (ooteca), em forma de bolsa fechada, a qual contém duas fileiras de ovos justapostas e separadas por uma membrana. O número de ovos varia com a espécie podendo variar de 4 a 50 ovos.

As espécies de baratas mais comuns em domicílios são:

Periplaneta americana (Linnaeus) - Barata de esgoto

Periplaneta australasiae (Fabricius)

Blatta orientalis (Linnaeus)

Blatella germanica (Linnaeus) - Barata alemã / francesinha.

Supella longipalpa (Fabricius) - Barata de listras marrons

Alguns autores consideram as quatro primeiras apenas como baratas domésticas. As mais comuns no Brasil são a Barata alemã Blatella germanica e a Barata-de-esgoto Periplaneta americana. 

A estratégia básica de controle implica na adoção de medidas de saneamento do meio, conforme visto em medidas preventivas de controle e a aplicação de inseticidas nas áreas de abrigo do inseto.

Hoje em dia existem vários tipos de formulações inseticidas que podem ser aplicadas com segurança no ambiente doméstico, desde formulações líquidas, até sólidas (iscas a base de gel, grânulos, armadilhas, etc.).

A aplicação de inseticidas deve ser orientada para locais de abrigo destes insetos, assim como frestas e ranhuras existentes na estrutura. Podem ser aplicados também em superfícies, visando os locais por onde a barata supostamente irá caminhar (aplicações em banda, nos cantos de paredes e aplicações ao redor do domicílio ou peridomiciliar).

O Manejo Integrado de Pragas é uma filosofia a muito utilizada no controle de pragas agrícolas e pode também ser utilizada com sucesso em áreas urbanas. Esta filosofia consiste nos seguintes passos:

• Identificar a espécie.

A correta identificação da identidade da espécie possibilita o acesso ao acervo de informações técnicas e científicas.

• Compreender a biologia e o comportamento da praga.

Após a identificação pode-se analisar os aspectos biológicos e comportamentais do inseto, buscando-se informações sobre o alimento, necessidades térmicas, umidade, habitat, e aspectos da reprodução.

• Determinar o nível de infestação para adoção ou não do controle.

Analisar e determinar quais as condições locais propiciam o desenvolvimento da infestação.

• Conhecer e avaliar as medidas de controle e o seu uso (riscos, benefícios, eficácia).

Avaliar os métodos de controle legalmente (produtos devidamente registrados) disponíveis e sua aplicabilidade na situação em questão. Considerar medidas como remoção mecânica (aspiração), armadilhas, iscas, defensivos, controle biológico e outras.

• Implementar táticas seguras e efetivas de controle.

Avaliar o impacto das medidas a serem adotadas sobre o ambiente (público, animais, resíduo em alimentos e utensílios).

• Avaliar a eficiência do controle.

Realizar o monitoramento do nível de infestação (armadilhas de cola) após a aplicação e, se necessário, adotar medidas de controle complementares. O monitoramento feito após um tratamento pode ser utilizado como um indicador de qualidade do controle.


Desratização

Os ratos pertencem a Ordem Rodentia, que abrange todos os roedores. Das mais de 1.700 espécies distribuídas pelo mundo, cerca de 125 estão classificadas como pragas e 3 são de grande importância para o homem. São elas: Mus musculus, Rattus norvegicus e Rattus rattus. Estas espécies costumam ocorrer isoladamente, porém em algumas situações podemos ter até duas espécies infestando uma determinada área. Desde os tempos mais remotos do Egito e Mesopotâmia os ratos sempre conviveram com o homem tanto no campo como nas cidades, sendo chamadas de espécies sinantrópicas, devido a convivência com o homem, contra a vontade dele. A Organização Mundial da Saúde estima prejuízos na ordem de US$ 10,00 para cada roedor e pressupões a existência de 3 roedores por habitante. No caso do Brasil que possue cerca de 150,0 milhões de habitantes o prejuízo anual esperado está acima de US$ 4,0 bilhões.

A presença destes roedores em nosso meio ainda pode acarretar outros problemas como os acidentes devido aos danos causados em fios e cabos de máquinas e instalações elétricas. A presença de ruídos e chiados em ligações telefônicas se devem muitas vezes aos ratos. Cabos e fios danificados perdem a capacidade de transmissão e ficam sujeitos a umidade a ação de outros agentes, como as formigas. Diversas instituições tem pesquisado materiais resistentes a ação de roedores. O revestimento de cabos com fibra de vidro desestimula o roedor, uma vez que as farpas de fibra machucam a boca dos mesmos. Os ratos tem a necessidade de roer, para gastar os dentes que crescem incessantemente. 

Os ratos são ainda responsáveis pela transmissão de inúmeras doenças ao homem. A Organização Mundial da Saúde já catalogou cerca de 200 doenças transmissíveis, destacando-se a leptospirose, tifo, peste bubônica, febre hemorrágica, salmonelose, nefrite epidêmica, sarnas, micoses, helmintíases entre outras. Os ratos (Rattus norvegicus e Rattus rattus) urinam várias vezes ao dia e em pequenas quantidades, aproximadamente 40 vezes. Com esta informação e estes sendo vetores de doenças, podemos calcular quantos possíveis focos de contaminação estariam disseminados pelo ambiente.

Exemplo: 10 ratos x 40 (urinadas ) x 365 dias/ano = 146.000 focos disseminados.

Os ratos estão classificados como:

REINO: Animal

RAMO: Chordata (VERTEBRADOS)

CLASSE: Mammalia (MAMÍFEROS)

ORDEM: Rodentia (ROEDORES)

SUB ORDEM: Myomorpha

FAMÍLIA: Muridae (Rattus norvegicus, Rattus rattus, Mus musculus)

RATAZANA - (Rattus norvegicus)

O gênero Rattus abrange 56 espécies sendo que somente algumas poucas causam problemas ao homem. Estes roedores são tipicamente generalistas, exibindo ampla preferência por habitats e alimentos. São as espécies em maior número dentre os mamíferos presentes em várias regiões do planeta.

O adulto possui corpo robusto com 18 a 25 cm de comprimento podendo pesar de 250 a 600 gramas. Com pêlos ásperos, orelhas pequenas e arredondadas, olhos de tamanho pequeno em relação ao resto da cabeça. As patas possuem calos lisos e membranas interdigitais. A cauda é grossa e peluda medindo 15 a 21 cm. São de hábito noturno e transitam com extrema cautela sendo difícil visualizar suas atividades. Possuem um raio de ação de 30-45m em relação ao abrigo.

Possui uma vida média de 02 anos sendo sexualmente maduro entre 60-90 dias de idade. A gestação da fêmea dura de 22 a 24 dias com 08 a 12 ninhadas por ano. Cada ninhada possui de 08 a 12 filhotes com uma média de sobrevivência de 20 filhotes após o desmame por fêmea/ano. Vivem em colônias que agregam até algumas centenas de indivíduos em territórios definidos, e com a presença de dois grupos distintos, os dominantes e os dominados. Em caso de competição com outras espécies (Rattus rattus) a espécie Rattus norvegicus geralmente predomina pelo maior porte e agressividade. Devido a falta de alimento pode ocorrer competição entre colônias.


Seus ninhos geralmente se localizam em tocas ou galerias escavadas no subsolo, onde encontramos pêlos, fezes, restos de alimentos e outros detritos. Fazem suas trilhas ao ar livre formando sulcos no solo e desgastando a vegetação rasteira, buscando água e alimento. A planta dos pés é estreita e sem estrias. Encontramos mancha única de atrito corporal junto ao solo, paredes e muros. As fezes são em forma de cápsulas com extremidades rombudas. Pode-se encontrar sinais de roedura em alumínio, chumbo, argamassa, madeiras próximas ao solo.

São animais onívoros e consomem diariamente 20 a 30g/dia de alimento, que pode ser lixo orgânico, cereais, raízes e carne. Consome de 15 a 30 mL de água/dia.


 CAMUNDONGO - (Mus musculus)

O adulto possui corpo delgado com 8 a 9 cm de comprimento podendo pesar de 10 a 21 gramas. Com pelagem delicada e sedosa, orelhas grandes e salientes em relação a cabeça afilada, olhos pretos e salientes de tamanho pequeno em relação ao resto da cabeça. As patas são escuras e sem membranas interdigitais. A cauda é fina e sem pêlos medindo 8 a 10 cm. São de hábito noturno e escondem-se com extrema facilidade em locais estreitos e de difícil acesso. Possuem um raio de ação de 03 a 09 m em relação ao abrigo.

Possui uma vida média de 12 meses sendo sexualmente maduro entre 42-45 dias de idade. A gestação da fêmea dura de 19 a 21 dias com 05 a 06 ninhadas por ano. Cada ninhada possui de 4 a 8 filhotes com uma média de sobrevivência de 30 filhotes após o desmame por fêmea/ano. Os ninhos são geralmente terrestres e acima do solo, geralmente no interior de residências. Realizam seus ninhos em guarda-roupas, frestas de rodapés, prateleiras de livros e móveis em geral onde notamos a presença de pelos, restos de alimentos, fiapos de pano, papel e outros detritos. Escalam com facilidade abrigando-se em despensas, armários, espaços internos nas paredes e depósitos. Se alimentam de cereais, farelos, pão e queijos (3 g/dia) e possuem pouca exigência quanto ao consumo de água. As fezes são em forma de bastonete. As roeduras são delicadas, geralmente grãos parcialmente roídos e abandonados.

DOENÇAS

Os ratos são ainda responsáveis pela transmissão de inúmeras doenças ao homem. A Organização Mundial da Saúde já catalogou cerca de 200 doenças transmissíveis, destacando-se a leptospirose, hantavirose, tifo, peste bubônica, febre hemorrágica, salmonelose, nefrite epidêmica, sarnas, micoses, helmintíases entre outras.

RATO PRETO/RATO-DE-TELHADO - (Rattus rattus)

O adulto possui corpo esguio com 16 a 21 cm de comprimento podendo pesar de 80 a 300 gramas. Com pelagem delicada e dorso preto ou cinza, orelhas e olhos grandes e salientes em relação a cabeça. As patas possuem calos estriados e sem membranas interdigitais. A cauda é fina em chicote com poucos pêlos medindo 19 a 25 cm. São de hábito noturno e escalam com extrema facilidade. Possuem um raio de ação de 30-60m em relação ao abrigo.

Possui uma vida média de 18 meses sendo sexualmente maduro entre 60-75 dias de idade. A gestação da fêmea dura de 20 a 22 dias com 04 a 08 ninhadas por ano. Cada ninhada possui de 07 a 12 filhotes com uma média de sobrevivência de 20 filhotes após o desmame por fêmea/ano. Os ninhos são geralmente acima do solo nos sótãos, forros das casas, arbustos, sacarias, frestas de muros, armazéns, porões de navios e nas áreas portuárias. Junto aos muros e madeiramento do telhado encontramos, muitas vezes, fezes e manchas de gordura causadas pelo atrito do corpo nestes locais. Em locais elevados, junto a vigas, canos e colunas encontramos mancha dupla nos locais de manobra para contornar obstáculos. As fezes são afiladas.

De hábito onívoro consome diariamente de 15 a 30g de alimento/dia, concentrando sua dieta em legumes, frutas, cereais, raízes e pequenos insetos. Consomem de 15 a 30 ML de água/dia.

DOENÇAS

Os ratos são ainda responsáveis pela transmissão de inúmeras doenças ao homem. A Organização Mundial da Saúde já catalogou cerca de 200 doenças transmissíveis, destacando-se a leptospirose, hantavirose, tifo, peste bubônica, febre hemorrágica, salmonelose, nefrite epidêmica, sarnas, micoses, helmintíases entre outras.

INSPEÇÃO

A inspeção é realizada em toda área a ser protegida contra estes roedores, além de uma análise dos fatores externos (vizinhança) que podem estar contribuindo para a infestação. Um estudo das instalações se faz necessário com a confecção de um croqui para demarcação das área críticas, além de uma entrevista com as pessoas familiarizadas com a rotina do local e as atividades visíveis dos roedores. A inspeção fornecerá informações que ajudarão na identificação da espécie presente, nível de infestação, dimensionamento dos fatores que favorecem a presença desses animais: alimento, água e abrigo.

Alguns sinais deixados pelos roedores auxiliam na sua identificação, tais como: fezes, danos ocasionados, marcas deixadas no local, trilhas, pegadas, tocas e constatação visual de roedores vivos ou mortos. A determinação do nível de infestação irá auxiliar no dimensionamento do controle a ser realizado, podendo ser realizado através de armadilhas para captura, alimento consumido, ou avaliação da presença de sinais de atividade dos roedores.


Aspectos visuais das fezes de alguns roedores

CONTROLE MECÂNICO

Consiste na utilização de sistemas de proteção física contra a entrada de roedores na área, e sistemas de captura para remoção e posterior eliminação destes roedores. Devemos eliminar aberturas ou frestas maiores que 0,5 cm impedindo a passagem dos ratos, instalar mecanismos para impedir o refluxo de efluentes nos vasos sanitários, colocação de dispositivos impedindo a escalada em fios, paredes, tubulações, encanamentos e até mesmo em palmeiras localizadas nos jardins.

Dispositivos de captura podem ser distribuídos estrategicamente pela área, como ratoeiras, armadilhas adesivas e gaiolas com entrada única. O tamanho do dispositivo deve ser proporcionalmente resistente a espécie que se pretende capturar. A utilização de barreira elétrica tem como fatores limitantes o seu custo, manutenção e riscos de acidentes.

Armadilhas Adesivas

Consiste na utilização de sistemas de proteção física contra a entrada de roedores na área, e sistemas de captura para remoção e posterior eliminação destes roedores. Devemos eliminar aberturas ou frestas maiores que 0,5 cm impedindo a passagem dos ratos, instalar mecanismos para impedir o refluxo de efluentes nos vasos sanitários, colocação de dispositivos impedindo a escalada em fios, paredes, tubulações, encanamentos e até mesmo em palmeiras localizadas nos jardins.

Vantagens:

• As armadilhas adesivas consistem de uma placa com uma cola de alta aderência em sua superfície, na qual o rato fica preso.

• Armadilhas adesivas: é um método de captura e controle de roedores. A posição correta da armadilha influencia diretamente a eficiência da mesma. Alguns fatores como a poeira, gordura e sujeira podem limitar a eficiência das armadilhas adesivas.

• Prendem tanto ratos como camundongos, cujos pêlos e ectoparasitos também podem ficar presos na cola.

• Não riscos para crianças, animais e operadores.

• Não possuem restrição de uso, podendo ser utilizadas em áreas de alimentação e fabricação de medicamentos.

• Não necessitam de manutenção pois são descartáveis, não possuem cheiro ou odor estranho, pode suportar altas temperaturas.

Desvantagens:

• Deve ser trocada mensalmente devido à exposição a poeira.

• A armadilha adesiva não pode ficar em lugares sujeitos a molhamentos constantes.

• Devem ser estocadas em locais frescos e não sujeitos a altas temperaturas.

• Deve ser utilizada como alternativa e associada a outras técnicas de controle.

Ralos

Utilização de ralos protetores que impedem a passagem dos animais pelos tubos e encanamentos para o interior da residência.

Ratoeiras

São dispositivos para ferir mortalmente o roedor e cujo mecanismo consiste numa alavanca mantida sob tensão por uma mola. É uma alternativa em situações de restrição ao uso de raticidas químicos. As ratoeiras devem ser colocadas na trilha ou pontos de passagem dos roedores, indicadas também para pequenos ambientes com baixa infestação. Deve-se distribuir várias ao mesmo tempo para que o controle seja realizado em poucos dias e cobrir parte do mecanismo com papel ou pano para não assustar os roedores. Inspecionar diariamente removendo os roedores capturados rearmando os gatilhos das ratoeiras.


CONTROLE QUÍMICO

Atualmente é o método mais utilizado para eliminação de infestações existentes. Consiste na utilização de substâncias tóxicas incorporadas a iscas que serão oferecidas em locais de trânsito ou de visitação destes animais. As substâncias contidas nas iscas também são tóxicas para outros mamíferos como gatos, cães e o próprio homem. As principais categorias de produtos rodenticidas são a de produtos de contato corporal, iscas raticidas de ação aguda, iscas raticidas de ação prolongada com anticoagulante de dose única ou dose múltipla. O anticoagulante é uma substância química que impede a coagulação normal do sangue, podendo provocar hemorragia e causar a morte quando ingerida por um animal acima de uma determinada dose.

Iscas

Tem a função de atrair o roedor (olfato) e induzí-lo a consumir de forma contínua (paladar), de forma até desestimulá-lo a consumir seu alimento habitual em função da isca. Algumas iscas são constituídas de cereais quebrados, farinhas ou peletizadas. A escolha do componente atrativo da isca deve levar em consideração os hábitos alimentares da população de roedores que se pretende controlar. São realizados testes de preferência entre diferentes tipos de formulação objetivando-se aquela de maior aceitação. Os roedores preferem partículas de tamanhos maiores, que permitem uma mastigação consistente, rejeitando muitas vezes os farelos. A coloração da isca é determinada por fatores de segurança para os seres humanos e principalmente crianças, onde a cor não deve ser um fator de atração. Muitas iscas possuem a coloração azul ou verde. Um componente amargo chamado Bitrex é incorporado em muitas iscas visando afetar a palatabilidade para crianças e animais domésticos, causando uma rejeição a isca. Os roedores não possuem sua palatabilidade afetada com esta substância, porque estes animais apreciam gostos extremos (muito doce, muito amargo). Segundo algumas testes as iscas farináceas são menos preferidas que as peletizadas que por sua vez são menos preferidas pelas de grãos integrais; porém não devemos esquecer um fator importante, os roedores possuem olfato e paladar apurado escolhendo seu alimento. Se houver grande disponibilidade de alimento na área, as iscas terão dificuldade em atingir o controle desejado por uma questão de competição.

Pó de Contato

É formulado com um pó muito fino para ser polvilhado na soleira de tocas, ao longo de trilhas e demais pontos frequentados pelos roedores. Ratos e camundongos ao entrarem em contato com o pó, carregam este aderido ao corpo até o ninho. Uma vez no ninho estes animais realizam a limpeza habitual de seus corpos lambendo o pelame, ingerindo então forçadamente o pó. Esta formulação não tem caráter de atratividade, uma vez que o contato é desapercebido pelos roedores, não competindo com o hábito alimentar já estabelecido destes animais. Esta formulação não deve ser aplicada próxima a alimentos e em locais de trânsito de animais domésticos e pessoas, sendo de venda exclusiva para empresas especializadas.

Blocos Parafinados

Também são iscas, porém recebem uma substância impermeabilizante, geralmente a parafina. Esta impermeabilização confere uma maior durabilidade da isca em condições de chuva, excesso de umidade e calor, fatores estes comuns em países de clima tropical. Possuem uma vantagem que é a de fácil fixação.


PRECAUÇÕES:

• Todos os raticidas são tóxicos.

• Verifique antes de realizar a desratização se todos os reservatórios de água estão bem fechados, incluindo as caixas dágua.

• Após a desratização de uma determinada área deve-se recolher as iscas remanescentes e destruí-las. Cadáveres de roedores também devem ser eliminados, podendo-se enterrá-los em cova profunda para que cães não tenham acesso.

• Não estoque raticidas junto a alimentos.

• As iscas devem ser colocadas em locais inacessíveis para crianças e animais domésticos.

• Utilize somente produtos devidamente registrados pelo órgão competente (Ministério da Saúde).


Desinsetização Mosquitos

Os mosquitos, também conhecidos por pernilongos, muriçocas, sovela, mosquito-prego ou carapanãs pertencem à Ordem Diptera e possuem apenas um par de asas membranosas correspondente às asas anteriores, daí o nome da ordem (di = duas, ptera = asas). São de grande importância na saúde pública, pois podem transmitir várias doenças, como a febre amarela, dengue, malária, alguns tipos de encefalite, filariose, etc. Os mosquitos são também grandes causadores de incômodo, sendo que muitas áreas de recreação deixam de ser utilizadas devido a presença destes insetos em determinadas épocas do ano.

MOSQUITOS AEDES

As espécies de Aedes mais importantes são listadas a seguir:

Aedes aegypti

Esta espécie é nativa da África e foi descrita originalmente no Egito. É uma das espécies responsáveis pela transmissão do dengue e febre amarela. O Aedes aegypti tem a cor escura e manchas brancas pelo corpo. febre amarela (arboviroses).

Utiliza recipientes artificiais com água parada para depositar seus ovos que são fixados acima do nível da água. Estes resistem a longos períodos de dessecação, o que permite que seja transportado facilmente de um local para o outro. Os locais onde normalmente são encontradas suas larvas são: pneus, pratos de vasos, latas, garrafas, caixa d'água e cisternas mal fechadas, latas, vidros, vasos de cemitério, piscinas, lagos e aquários abandonados, entre outros.

As fêmeas picam preferencialmente ao amanhecer e próximo ao crepúsculo, mas podem picar em qualquer hora do dia. Elas podem picar qualquer animal, mas o homem é o mais atacado. Esta espécie abandona o hospedeiro ao menor movimento, passando, desta forma, por vários hospedeiros disseminando-se assim a doença.

Aedes albopictus

Esta espécie foi descrita na Índia tendo sido introduzida no nosso país através do comércio. Foi descoberta no Brasil em 1986 nos Estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro. Atualmente encontra-se distribuída em vários outros Estados. Diferentemente do Aedes aegypti, esta espécie não está tão relacionada com a atividade humana, distribuindo-se com facilidade no meio rural. A postura é realizada em criadouros naturais, tais como ocos de árvore cheios d'água, internódios de bambu, cascas de fruta, etc. Os ovos são depositados em poucas quantidades mas em diversos locais, o que facilita uma rápida dispersão. Também possui hábito diurno, assim como o Aedes aegypti.

O Aedes albopictus é vetor do dengue na Ásia, mas no Brasil ainda não existem provas de que possa estar veiculando a doença, já que não foram descobertos adultos nem larvas desta espécie em zonas de epidemia da doença.


MOSQUITOS

Classificação

Classe: Insecta

Ordem: Diptera

Família: Culicidae

Os verdadeiros mosquitos pertencem à família Culicidae. Sempre têm a tromba longa, maior do que a cabeça, e em geral pungitiva, capaz de perfurar a pele dos vertebrados para sugar o sangue. Três subfamílias (Toxorhynchitinae, Culicinae e Anophelinae) estão incluídas na família dos culicídeos. Nas duas últimas subfamílias estão incluídos os mosquitos que transmitem patógenos, isto é, responsáveis pela inoculação de vírus, helmintos e protozoários que causam doenças ao homem.

Para identificar um culicíneo de um anofelino deve-se observar a maneira como os adultos pousam no substrato. Os anofelinos pousam com o corpo e a probóscide (aparelho bucal) quase em ângulo reto com a superfície do substrato, enquanto os culicíneos pousam com o corpo quase paralelamente a este.

Dentre os anofelinos estão os mosquitos do gênero Anopheles, transmissores da malária, e nos culicíneos estão os do gênero Aedes transmissores do dengue e febre amarela e os do gênero Culex, responsáveis por doenças febris encefalites e, filariose.

Os adultos dos mosquitos têm os hábitos mais variáveis. Alimentam-se, em geral, de sangue, sendo a maioria hematófaga. Este hematofagismo obrigatório diz respeito apenas às fêmeas, visto que os machos se alimentam de suco de frutas e néctar das flores. A necessidade de sugar sangue é que resulta na transmissão de diversas moléstias.

Os mosquitos podem ser divididos em domésticos, semidomésticos e silvestres. Entre os domésticos, encontram-se os do gênero Aedes e Anopheles, que vivem nas residências urbanas, e suas larvas crescem nas águas paradas como vasos de flores, pneus velhos e calhas dos telhados. Os semidomésticos entram nas habitações para alimentar-se de sangue. Abrigam-se em ocos de pau, sob folhas, nas frestas das paredes, etc. Eles só atacam o homem quando este invade as matas. Algumas espécies do gênero Anopheles transmitem a febre amarela silvestre.

Os ovos são depositados na água e apresentam aspecto alongado, porém, na ausência desta, podem entrar em diapausa e sobreviver por períodos consideráveis. As larvas eclodem 30 a 40 horas após a postura dos ovos, em condições adequadas.

As larvas dos mosquitos são sempre encontradas na água e não possuem pernas nem asas. Em todas as espécies de mosquitos as larvas passam por 4 estágios (ínstares). Apesar de serem aquáticas, as larvas respiram sempre o oxigênio do ar, necessitando chegar à superfície da água. Algumas larvas apresentam uma estrutura denominada sifão respiratório, enquanto outras não. As que apresentam sifão situam-se quase que perpendiculares à superfície da água, enquanto aquelas desprovidas deste órgão dispõe-se horizontalmente à superfície. Esta característica permite uma rápida identificação do mosquito. As larvas dos anofelíneos não apresentam sifão respiratório enquanto as larvas dos culicíneos apresentam.

O aparelho bucal das larvas é do tipo mastigador-raspador e alimentam-se de microplâncton, que é constituído de bactérias, algas, rotíferos, esporos de fungos, entre outros materiais orgânicos.

As pupas, fase intermediária entre as larvas e o adulto, têm aspecto de vírgula. Nesta fase o mosquito não se alimenta e fica a maior parte do tempo parado em contato com a superfície da água. Quando a água é perturbada as pupas se mexem.

• Evitar água parada.

• Sempre que possível, esvaziar e escovar as paredes internas de recipientes que acumulam água.

• Manter totalmente fechadas cisternas, caixas dágua e reservatórios provisórios tais como tambores e barris.

• Furar pneus e guardá-los em locais protegidos das chuvas.

• Guardar latas e garrafas emborcadas para não reter água.

• Limpar periodicamente, calhas de telhados, marquises e rebaixos de banheiros e cozinhas, não permitindo o acúmulo de água.

• Jogar quinzenalmente desinfetante nos ralos externos das edificações e nos internos pouco utilizados.

• Drenar terrenos onde ocorra formação de poças.

• Não acumular latas, pneus e garrafas.

• Encher com areia ou pó de pedra poços desativados ou depressões de terreno.

• Manter fossas sépticas em perfeito estado de conservação e funcionamento.

• Colocar peixes barrigudinhos em charcos, lagoa ou água que não possa ser drenada.

• Não despejar lixo em valas, valetas, margens de córregos e riachos, mantendo-os desobstruídos.

• Manter permanentemente secos, subsolos e garagens.

• Não cultivar plantas aquáticas.

Controle

O fumacê / atomizador é uma estratégia encontrada   para controlar as populações de mosquitos, e consiste em passar um carro/mecanismo que emite uma "nuvem" de fumaça com baixas doses de um agrotóxico que elimina a maior parte dos mosquitos adultos presentes na região. 


Larvicida ( Pesticida usado na eliminação de larvas) é um tipo de controle biológico é considerado a forma mais eficaz de extermínio dos pernilongos e do Aedes, eliminando as larvas e impedindo que se desenvolvam e se proliferem.

Desinsetização Lacraias, Carrapatos, Pulgas, Percevejos etc... 

As lacraias possuem o corpo segmentado com um par de pernas por segmento, e alimentam-se de pequenos artrópodes.

As lacrais possuem veneno, o qual utilizam para paralisar a presa, geralmente pequenos insetos. Alguns gêneros de lacraias costumam ocasionar acidentes com maior freqüência no homem. São as lacrais dos gêneros Cryptops, Otostigmus e Scolopendra. O indivíduo acidentado sente dor localizada intensa e a evolução da picada depende da sensibilidade da vítima ao seu veneno.

Em áreas urbanas, as lacraias são encontradas normalmente em jardins, sob matéria orgânica acumulada (folhas, cascas de árvore), sempre em locais úmidos. Ocasionalmente podem ser encontradas dentro da residência.

Medidas Preventivas:

Algumas medidas preventivas devem ser tomadas como a utilização de luvas de raspas de couro ao trabalhar no jardim, colocar ralos protetores, chão e tanques, manter o terreno sempre limpo e roçado, fechar frestas em muros e paredes, examinar roupas e toalhas antes de manuseá-las para evitar acidentes com lacraias.


Os carrapatos são parasitas externos (ectoparasitas) de animais domésticos, silvestres e do homem. Atualmente, são conhecidas cerca de 800 espécies de carrapatos em todo o mundo parasitando mamíferos, aves, répteis ou anfíbios. São considerados como de grande importância pelo papel que desempenham como vetores de microrganismos patogênicos incluindo bactérias, protozoários, rickétsias, vírus, etc; e pelos danos diretos ou indiretos causados em decorrência do seu parasitismo.

Os carrapatos estão classificados em duas famílias: Ixodidae e Argasidae. Os ixodideos, freqüentemente denominados carrapatos duros, apresentam um escudo rígido, quitinoso, que cobre toda a face dorsal do macho adulto. Na larva, ninfa e fêmea adulta, estende-se apenas em uma pequena área, permitindo a dilatação do abdome após a alimentação. Todos os estágios fixam-se em seus hospedeiros por um tempo relativamente longo para alimentar-se. Neste grupo estão incluídos a maioria dos carrapatos de interesse médico-veterinário.

Os argasídeos, também conhecidos como carrapatos moles, recebem esta denominação porque não possuem escudo. Nesta família estão os carrapatos de aves e os carrapatos de chão.


As pulgas são pequenos insetos que pertencem a ordem Siphonaptera. São ectoparasitos de aves e mamíferos, principalmente destes últimos. Medem geralmente menos de 5 milímetros de comprimento e suas partes bucais são adaptadas para cortar a pele e sugar o sangue do hospedeiro. Não têm asas, mas possuem pernas extremamente fortes, especialmente o par posterior, que possibilita às pulgas moverem-se rapidamente e pularem distâncias muito maiores que o comprimento de seu corpo. Os olhos são reduzidos ou mesmo ausentes.

As pulgas não causam somente desconforto ao homem e seus animais domésticos, mas também problemas de saúde, tais como, dermatites alérgicas, transmitem viroses, vermes e doenças causadas por bactérias (peste bubônica, tularemia e salmonelose). Apesar das picadas serem raramente sentidas, a irritação causada pelas secreções salivares pode se agravar em alguns indivíduos. Algumas pessoas sofrem uma reação severa resultante de infecções secundárias ocasionadas pelo ato de coçar a área irritada. Picadas no tornozelo e pernas podem, em algumas pessoas, causar dor que pode durar alguns minutos, horas ou dias, dependendo da sensibilidade do indivíduo. Em algumas pessoas não ocorre qualquer reação. A reação típica da picada é a formação de uma pequena mancha dura, avermelhada com um ponto em seu centro.

As espécies mais importantes na saúde pública são: Pulex irritans, que ataca mais o homem, podendo, no entanto, alimentar-se sobre outros hospedeiros; Xenopsylla cheopis, denominada pulga do rato; Ctenocephalides felis felis, conhecida por pulga do gato e Ctenocephalides canis, a pulga do cão.


Os percevejos-de-cama estão de volta. Estes insetos praticamente desapareceram a partir da década de 50, quando a utilização de inseticidas de efeito residual, como o DDT, passou a ser uma prática comum e bastante eficaz para o seu controle. Entretanto, nos últimos anos a ocorrência de infestações começou a aumentar após vários anos sem muita alteração. A proibição da utilização do DDT associado ao crescimento das viagens internacionais e ao aumento da densidade populacional com baixas condições sociais na periferia das grandes cidades são as causas mais prováveis para o seu retorno.

Apesar de não transmitirem doenças para o homem, os percevejos causam grande desconforto. As picadas podem causar prurido, inchaço e inflamação, levando à irritação da pele e até a uma infecção. Com o passar do tempo, a exposição constante à saliva injetada durante a sua alimentação pode resultar em uma reação alérgica a picadas em pessoas mais sensíveis.

Os percevejos podem invadir uma residência das formas mais diversas, seja carregando-os para casa em uma mala ou muda de roupa após uma viajem ou comprando móveis usados que contenham uma infestação.

Alguns sinais que indicam sua presença são fezes com cor de ferrugem e restos de suas mudas de "pele", chamadas exúvias, encontradas nos lençóis, no colchão ou em outros locais que apresentem uma colônia. Em casos de infestações sérias, um cheiro doce característico pode ser percebido no ambiente.

Quando houver suspeita de infestação, deve-se notificar o caso a autoridades competentes e contatar uma empresa de controle de pragas para que essa realize o controle de forma eficiente.


A aplicação de inseticidas deve ser orientada para locais de abrigo destes insetos, assim como frestas e ranhuras existentes na estrutura. Podem ser aplicados também em superfícies, visando os locais por onde eles supostamente irão caminhar (aplicações em banda, nos cantos de paredes e aplicações ao redor do domicílio ou peridomiciliar). 


Desentupimento

Somente técnicos especialistas e experientes com acesso à equipamentos específicos podem realizar desentupimento de rede de esgoto, desentupimento de pia, desentupimento de vasos sanitários, desentupimento de ralo e todos os procedimentos relacionados com essa área de forma correta. Muitas pessoas preferem pesquisar algumas maneiras que prometem resolver o problema de forma simples e barata. É nesse contexto que o ditado "o barato sai caro" se aplica perfeitamente! 

Trabalhamos com desentupimento de pias, ralos, vasos sanitários, residências, condomínios, escolas, e empresas. 


Limpeza de reservatórios de água

A limpeza da caixa d'água das residências e empresas é fundamental para garantir um ambiente adequado e livre de bactérias, para reservar água. A contaminação da água põe em risco a saúde e provoca doenças como diarreia, hepatite, leptospirose, entre outras. Contamos com estrutura e uma equipe técnica própria e especializada para o atendimento. Atuamos com comprometimento e seriedade para proporcionar um serviço com qualidade e eficiência aos nossos clientes.  


Limpeza de ar condicionado

A limpeza do ar-condicionado está entre os principais cuidados da manutenção preventiva, uma ação que tem como objetivo prevenir que o equipamento apresente falhas ou paradas inesperadas. Trata-se de um tipo de intervenção que deve ser realizado regularmente, garantindo a inspeção do aparelho e a realização de ajustes que visam a conservação do equipamento e a eliminação de aspectos que podem causar problemas.

Além da possibilidade de o dispositivo sequer funcionar, a falta de manutenção preventiva nos equipamentos de ar condicionado pode trazer uma série de prejuízos para o ambiente e para a saúde das pessoas, tais como: redução da renovação do ar, consumo excessivo de energia elétrica, diminuição da vida útil do equipamento, redução do conforto térmico e maior transmissão de doenças pelo ar.

Esses cuidados são tão importantes que existe até uma legislação que exige a realização da manutenção do ar-condicionado. Sancionada em janeiro de 2018, a Lei 13.589/2018 torna obrigatório que prédios públicos e privados coletivos realizem periodicamente a manutenção do aparelho, determinando também que os prédios devem ter um planejamento para manutenção, operação e controle dos climatizadores.

O objetivo desta lei é proporcionar qualidade do ar interno dos ambientes e minimizar possíveis riscos à saúde das pessoas presentes no local. Para isso, foram definidos requisitos específicos para controle de temperatura, umidade, grau de pureza e presença de partículas nocivas. Todas as edificações que instalarem novos equipamentos já devem seguir esta legislação.

Benefícios da limpeza do ar-condicionado

  • Redução do consumo de energia do equipamento;
  • Aumento da vida útil do ar-condicionado;
  • Melhoria da eficiência do dispositivo;
  • Redução dos ruídos emitidos pelo aparelho;
  • Maior conforto térmico;
  • Redução das falhas;
  • Ar mais saudável, puro e de qualidade;
  • Promoção da saúde;
  • Adequação do estabelecimento à legislação brasileira.


Comércio de produtos saneantes

O comércio de produtos saneantes incluem os demais produtos abaixo:

  • Algicidas e fungicidas para piscinas; comércio varejista
  • Aromatizantes de ambiente; comércio varejista de
  • Artigos de limpeza domestica; comércio varejista
  • Cloro para piscinas; comércio varejista
  • Cresois para uso desinfetante; comércio varejista
  • Desinfetantes; comércio varejista
  • Desodorizantes; comércio varejista
  • Detergentes, sabões e alvejantes; comércio varejista
  • Esterilizantes; comércio varejista
  • Formicidas, fungicidas e inseticidas biológico para uso doméstico; comércio varejista
  • Inseticidas; comércio varejista
  • Produtos biológicos para tratamento de sistemas sépticos; comércio varejista
  • Produtos de limpeza domestica; comércio varejista
  • Produtos de limpeza para veículos, automóveis; comércio varejista
  • Produtos químicos para piscinas; comércio varejista
  • Raticidas e repelentes; comércio varejista
  • Raticidas; comércio varejista
  • Repelentes; comércio varejista
  • Saneante domissanitário; comércio varejista
  • Sapóleo e saponáceo; comércio varejista